Protecção

A protecção contra impactos de alta e baixa energia pode ser conferida por materiais não têxteis. Os materiais rígidos, que podem ser placas de polímero com ou sem componentes têxteis, são utilizados para espalhar a carga sobre uma área mais vasta que a fonte de impacto. Tanto as espumas de células abertas, como as de células fechadas podem ser empregáveis para absorver a energia do impacto. Os têxteis de camadas múltiplas podem ter a mesma finalidade. Claro que o design da peça/ componente é importante para manter a mobilidade, para permitir o jogo das articulações, garantindo, por seu turno, a máxima protecção.

Outra área de extrema importância num contexto mais vasto é a protecção contra as radiações, sobretudo as ultra-violetas. Embora seja necessária a protecção contra os comprimentos de onda normalmente transmitidos, tem aumentado a preocupação com a danificação da camada de ozono. Neste momento, há um elevado interesse em aumentar a absorção dos ultra-violetas, utilizando uma combinação de fibras e materiais específicos, absorventes dos UV incorporados na fase de extrusão, e acabamentos de absorção dos UV.

Outras áreas de preocupação têm a ver com a resistência ao fogo e ao calor, produtos antimicrobianos e, num contexto mais vasto, resistência a uma vasta gama de outros agentes, incluindo químicos, radiação, gases tóxicos e microorganismos. A distinção entre roupa de desporto, vestuário de protecção e até, vestuário para as forças militares, está a tornar-se cada vez mais tènue.